A busca pela posição de liderança no grid para o Grande Prêmio da Austrália, que aconteceu na última madrugada de sábado (23), trouxe uma intensa disputa pela pole position. A Ferrari parecia ter a vantagem inicial, mas questionava-se a capacidade da Red Bull, que vem dominando as pistas nos últimos anos. A resposta veio na pista, com as voltas rápidas e os ajustes finais mostrando quem realmente estava preparado. Max Verstappen, junto à Red Bull, emergiu como o grande vitorioso. Apesar da Ferrari mostrar força durante os treinos livres e posicionar-se como favorita à pole, a competição se acirrou de fato na classificação, onde Melbourne apresentava uma temperatura ambiente de 19°C e a pista a 35°C, favorecendo os pneus macios que demoraram a aquecer no Albert Park durante a sessão matutina.
A qualificação foi marcada pela ausência de um carro, com a Williams optando por retirar Logan Sargeant do fim de semana e colocar Alexander Albon no controle, após um acidente no TL1 da sexta-feira. Com a pista abrindo, equipes como Alpine e Haas lançaram seus pilotos rapidamente, enquanto Mercedes e Red Bull calculavam seus movimentos. Charles Leclerc da Ferrari pediu uma viseira mais escura devido ao sol, evidenciando a variação de condições que os pilotos enfrentavam.
Durante a sessão, Pierre Gasly e Esteban Ocon da Alpine lutavam na retaguarda, enquanto Fernando Alonso da Ferrari fazia o primeiro tempo a bater na casa de 1min16s. George Russell, da Mercedes, enfrentava problemas com os freios dianteiros, mas logo os superava. Carlos Sainz, também da Ferrari, brilhou com a melhor volta do Q1.
Avançando para o Q2, a disputa intensificou-se sem a presença de Sargeant, aumentando as expectativas sobre quem avançaria. Verstappen logo se destacou com o tempo mais rápido do fim de semana, enquanto Sainz tomava a liderança temporária. Contudo, na reta final, a competição entre as principais equipes definiu o top-10, deixando pilotos como Hamilton e Albon fora da disputa pelo Q3.
Curiosamente, após os treinos de sexta-feira, a Red Bull optou por trocar o motor de Verstappen, um movimento estratégico visando a performance futura. Com Sainz liderando as duas primeiras fases, a dúvida era se ele poderia manter a posição contra Verstappen. Na decisiva etapa do Q3, Verstappen não deixou dúvidas, cravando a pole com uma margem confortável sobre Sainz, estabelecendo-se na frente para o Grande Prêmio da Austrália, prometendo uma corrida emocionante.