Decisão de Hamilton gera debate: Ex-piloto sugere influência financeira na escolha pela Ferrari
Perspectivas sobre a nova equipe de Hamilton: Schumacher questiona desempenho futuro do britânico
Em um dos movimentos mais surpreendentes do automobilismo em 2024, Lewis Hamilton teve sua transferência para a Ferrari confirmada, marcando sua estreia pela equipe italiana na temporada de Fórmula 1 de 2025. Enquanto as atenções se voltam para quem ocupará o lugar de Hamilton na Mercedes e o destino de Carlos Sainz, ainda incerto para o próximo ano, Ralf Schumacher compartilhou suas impressões sobre a mudança de equipe do heptacampeão mundial, enfatizando o aspecto financeiro como um fator decisivo.
Schumacher apontou que sob a liderança de Frédéric Vasseur, em seu segundo ano à frente da Ferrari, a escuderia apresentou estabilidade e progresso. Entretanto, ele levanta questões sobre a atual forma e motivação de Hamilton aos 39 anos.
- Com Frédéric Vasseur solidificando seu papel, o carro e a equipe evoluíram, e há um esforço claro para fortalecer ainda mais a Ferrari. No entanto, a grande questão permanece sobre a capacidade atual de Lewis Hamilton e sua verdadeira motivação nessa fase da carreira – destacou Schumacher, em entrevista ao portal alemão Sport1.
Ralf também abordou a dinâmica dentro da equipe, prevendo que Charles Leclerc não aceitaria a posição de coadjuvante, especialmente considerando a diferença de idade entre ele e Hamilton. Ele prevê que Leclerc verá isso como uma oportunidade para provar seu valor frente ao novo companheiro de equipe.
- Questiona-se o nível de motivação de Hamilton. A expectativa é que ele deseje ser tratado como o principal piloto, mas Charles Leclerc certamente não concordará em ser o segundo piloto. Isso se configura como um verdadeiro teste de resistência para Leclerc, que terá a missão de superar Hamilton – complementou.
Finalmente, Schumacher enumerou as razões pelas quais Hamilton teria optado pela Ferrari: o potencial para “ganhar dinheiro de verdade” e os benefícios de se associar a uma marca tão prestigiosa quanto a Ferrari, benefícios esses que poderiam ser aproveitados inclusive após a aposentadoria.
- Leclerc possui vantagens, como ser um protegido da Ferrari e falar fluentemente italiano. Será fascinante observar como essa situação evoluirá. Entendo a decisão de Lewis: além de querer ganhar bem, ele busca os benefícios duradouros que virão ao se associar a uma marca de tal magnitude – concluiu.
A Fórmula 1 continua neste fim de semana com o Grande Prêmio do Japão, e o GRANDE PRÊMIO cobrirá todos os detalhes do evento.