Defesa de John Textor argumenta que STJD não possui jurisdição sobre o caso
John Textor, investidor principal da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo, não forneceu ao Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) as evidências prometidas que respaldariam suas denúncias sobre fraudes nos resultados do futebol brasileiro. A equipe jurídica do empresário americano contestou a autoridade do STJD para investigar a questão, afirmando que as provas serão entregues exclusivamente ao Ministério Público do Rio de Janeiro e de Brasília, conforme reportagem do ge. Os representantes legais do proprietário da SAF do Botafogo comunicaram que Textor está compilando dados e pretende oferecer mais detalhes aos apoiadores do Botafogo de Futebol e Regatas em aproximadamente 30 dias. Após as declarações de Textor, o STJD iniciou uma investigação sobre as alegações e concedeu um prazo de três dias para que o dirigente da SAF do Botafogo submetesse as provas necessárias. O empresário mencionou possuir gravações de “árbitros queixando-se de não receberem propinas”. Em uma divulgação feita pelo Botafogo, Textor mencionou que o árbitro suspeito de envolvimento no caso apresentava sotaque carioca e atuava em uma “divisão inferior”. A reação a essas alegações foi rápida por parte do Palmeiras, que anunciou a intenção de processar Textor em âmbitos civil, criminal e desportivo devido às suas afirmações.